DOHA, QATAR (FOLHAPRESS) - Principal jogador e capitão da Polônia, o centroavante Robert Lewandowski não deu um chute sequer ao gol de Damian Martínez em todo o duelo desta quarta-feira (30), vencido pela Argentina por 2 a 0, no estádio 974, em Doha. Mesmo com o resultado final do jogo, ele se diz feliz pela vaga conquistada nas oitavas de final da Copa do Mundo do Qatar.
Esse feito ocorreu pela última vez há 36 anos, na Copa do México-1986, quando passou em terceiro no Grupo F e foi eliminada pelo Brasil nas oitavas, por 4 a 0.
"Hoje eu fui o primeiro defensor do time. Você sabe que se jogar pela seleção você não pode esperar a criação de tantas situações de gol, mas você tem de trabalhar como uma equipe. E contra a Argentina, que começou o Mundial perdendo, agora passa para a próxima fase e é uma candidata ao título", disse o atacante na zona mista após o duelo.
Em relação à falta de criação ofensiva da Polônia, o camisa 9 afirmou que era o programado. "Estávamos muito focados na defesa e não quisemos arriscar no ataque. Tanto que alcançamos nosso objetivo, que é a classificação para a próxima fase. Foi uma disputa triste para nós, mas, mesmo com a derrota, podemos ficar felizes agora", diz o jogador, que enfatizou a importância da classificação.
"Era tudo sobre classificação, e nós a conseguimos. Não importa se é por saldo de gols, cartões ou o que quer que seja. Não foi um grande jogo para nós, mas logo o esqueceremos. O gol que sofremos rapidamente no segundo tempo nos afetou muito. Temos muito a melhorar antes do encontro com os franceses."
Em relação ao duelo do mata-mata, Lewandowski espera que sua equipe esteja em um dia mais inspirado contra a França, às 12h (de Brasília) de domingo (4).
"A França é uma adversária ainda mais difícil que a Argentina, pelos jogadores que tem, mas nós temos de tentar fazer o nosso melhor, lutar. A França é a atual campeã, mas espero que estejamos jogando melhor do que jogamos hoje", finalizou o capitão.
Outro jogador que comemorou muito depois do confronto foi o goleiro Szczesny, que pôde se exibir ao defender a cobrança de pênalti de Lionel Messi.
"Eu disse ao árbitro logo após a intervenção com Messi que havia tocado no rosto dele com a mão, mas que na minha opinião não deveria ter havido pênalti. O árbitro decidiu o contrário. E bom, pude me exibir", brincou.
O goleiro da Juventus (ITA) afirma ter estudado muito as cobranças de pênaltis da seleção argentina, o que facilitou o seu trabalho.
"Analisamos os pênaltis cobrados pelos argentinos, inclusive Messi. Eu sabia que ele estava chutando forte ou olhando para o goleiro e esperando para ver o que ele faria. Na partida ele escolheu a primeira opção e eu senti que ele chutaria para meu lado esquerdo."
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