DOHA, QATAR (UOL/FOLHAPRESS) - No dia a dia da seleção brasileira, fica claro que Daniel Alves é um dos jogadores mais influentes no grupo. Desde os mais jovens até os mais experientes, todos procuram o lateral direito em treinos e jogos para conversas, conselhos ou momentos de descontração. Tite até admitiu em sua entrevista coletiva na convocação para a Copa que o extracampo pesava na hora de chamá-lo, mas na resposta ele citou também a parte técnica. A chance de provar que ele pode ser importante é o jogo contra Camarões, nesta sexta-feira (2).
Daniel Alves será o capitão e titular do Brasil no último jogo da primeira fase. Na última rodada, quando Danilo estava lesionado, o escolhido foi o zagueiro Éder Militão, que começou a carreira jogando na posição, mas atua no meio da defesa há um bom tempo na Europa.
Daniel vai completar 70 dias sem entrar em campo justamente na sexta-feira. A última vez em que esteve em campo foi pelo Pumas, do México, na derrota por 2 a 1 contra o Puebla. De lá para cá, ficou parado e foi até avisado pela comissão técnica da seleção que estava abaixo do nível físico ideal para ser convocado. Por isso, não foi chamado para os amistosos contra Gana e Tunísia, os dois últimos antes da lista de Tite.
Antes, em junho deste ano, no Tour Asiático, Daniel Alves tinha sido chamado e preocupou pelo desempenho contra a Coreia do Sul. Não à toa, naquela semana, entre treinos em Tóquio e Seoul, Tite passou a treinar opções que não considerava inicialmente como opção. Ali, Danilo foi cortado e a comissão não chamou um substituto. Testou Militão e Fabinho, volante que, como Militão, também começou na lateral. Depois, chegou até a convocar Ibañez, zagueiro da Roma que eventualmente joga pelo lado direito da defesa em linhas de quatro, pelo mesmo motivo.
Se dentro de campo seu desempenho é uma dúvida, fora dele, há a certeza de sua importância. Ele é o jogador mais vitorioso da história do futebol e vai se transformar na sexta-feira no jogador mais velho de todas as copas a jogar pela seleção brasileira.
No dia a dia, tem sido um dos líderes na concentração, seja para falar com o grupo na hora séria ou também na hora da descontração, quando puxa o samba. Não à toa, os jogadores têm saído constantemente em defesa dele na hora de dar entrevistas. Na sexta, certamente será homenageado por eles na partida.
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