SÃO PAULO, SP (UOL - FOLHAPRESS) - Depois de dar um verdadeiro desfile e jogar em todas as partes do campo contra o Brasil, Modric desapareceu na partida contra a Argentina nesta terça-feira (13) no Estádio Lusail, na semifinal da Copa do Mundo de 2022.
Em uma estratégia de recuar e dar mais campo para os europeus, os hermanos fizeram com que o camisa 10 da Croácia ficasse muito mais isolado e não funcionasse tanto como o motor que foi nas quartas de final.
Se nas quartas ele buscava a bola na sua própria intermediária e aproveitava o espaço deixado nas costas de Casemiro, no jogo de hoje (13), ele até tocou bastante na bola, mas não conseguiu ser eficiente. Sua zona de atuação era praticamente apenas o círculo central na parte defensiva. Não à toa, completamente sumido, foi substituído perto dos 80 minutos.
Contra o Brasil, Modric tocou na bola em 139 vezes e duelou com algum adversário em 15 vezes, ganhando oito delas, além de dar 105 passes certos. Enquanto isso, diante dos hermanos foram 93 toques na bola, com apenas oito duelos e 67 passes certos. Diante da equipe de Tite, ele achou oito passes longos, contra apenas três nesta semifinal.
Ele pôde tocar tanto na bola, que, diante dos brasileiros, Modric perdeu a posse de bola, seja errando passes ou sendo marcado, em 21 ocasiões. Contra a Argentina, ele estava tão sumido que perdeu a bola 12 vezes.
Com seu melhor jogador sumido, a Croácia ainda sofreu com a eficiência dos hermanos. Se diante do Brasil o seu goleiro Livakovic foi um dos melhores em campo, desta vez, até fez boas defesas, mas já tinha sido vazado duas vezes logo no primeiro minuto, sem contar o pênalti que cometeu.
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