SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Fifa vai proibir as seleções de usarem a faixa de capitã nas cores do arco-íris na Copa do Mundo Feminina, que acontece entre julho e agosto, na Austrália e na Nova Zelândia.
A informação foi comunicada pela Fifa à Federação Alemã de Futebol (DFB).
A DFB consultou a Fifa sobre a possibilidade de abrir uma exceção, mas a entidade rejeitou imediatamente.
Informações sobre possíveis penalidades (em caso de uso) ainda não foram divulgadas.
A capitã da Alemanha, Alexandra Popp, costuma usar a braçadeira em apoio à causa LGBTQIA+ em jogos internacionais, como Eurocopa 2022 ou eliminatórias da Copa 2023.
A Alemanha estuda utilizar a braçadeira mesmo com a proibição da Fifa.
O país alega que Austrália e Nova Zelândia são 'LGBT firendly', diferente do Qatar, onde foi disputada a Copa masculina.
"A Fifa nos informou que deseja que todas as nações usem a braçadeira de capitão da Fifa, com a campanha da Fifa", afirmou Maika Fischer, gerente da seleção alemã.
POLÊMICA NA COPA DO QATAR
A proibição do uso da faixa de capitão com a mensagem One Love gerou polêmica na Copa do Mundo do Qatar.
Os capitães de sete seleções foram ameaçados com punições da Fifa caso entrassem em campo com braçadeiras da campanha.
Jogadores da Alemanha taparam a boca na foto oficial antes da estreia em protesto contra a falta de liberdade de expressão.
O goleiro Manuel Neuer teve a braçadeira de capitão verificada pela arbitragem durante o aquecimento.
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