SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Kelly Slater estaria fora das próximas etapas do Mundial, mas ganhou convite da Liga Mundial de Surfe (WSL) e continuará brigando por uma vaga nas Olimpíadas de 2024.
O norte-americano não se classificou para a segunda metade do circuito, já que ficou abaixo do corte do meio da temporada, na 27ª colocação -só 22 atletas continuam na briga na categoria masculina.
A WSL anunciou os surfistas que receberão os wildcards (convites) da temporada atual e da próxima.
Kelly Slater disputará as etapas de 2023 e também a primeira metade de 2024, assim como a francesa Johanne Defay no feminino.
Já Miguel Pupo recebeu o wildcard para as primeiras etapas de 2023. O brasileiros não competiu na Austrália por conta de lesão.
"Com as classificações para o corte do meio da temporada concluídas, anunciamos Kelly Slater e Johanne Defay como os Wildcards da Temporada da WSL para 2023 e 2024, e Miguel Pupo e Brisa Hennessy os Wildcards da Temporada para 2024. O Livro de Regras da WSL permite que apenas ex-campeões mundiais e competidores anteriores da Final 5 da WSL sejam elegíveis para ganhar pontos na segunda metade da temporada como Season Wildcards. Kelly e Johanne atendem a esses critérios, então estamos ansiosos para vê-los completos a temporada CT. Também estamos ansiosos para receber de volta Miguel e Brisa em 2024", afirmou Jessi Miley-Dyer, Chefe de Esportes da WSL.
Com o wildcard, Kelly Slater segue na briga por uma vaga para as Olimpíadas da França -o surfe será disputado nas ondas de Teahupoo, no Taiti.
Os 10 primeiros do ranking masculino no fim de 2023 e as oito primeiras do feminino estarão classificados para os Jogos Olímpicos.
Quem ficar sem a vaga dada no Circuito ainda terá outras chances de se classificar para as Olimpíadas, como no ISA Games. O limite era de dois surfistas do mesmo país por gênero em Tóquio-2020, mas subiu para três em Paris-2024.
Tatiana Weston-Webb é a primeira representante do surfe brasileiro a garantir vaga nas Olimpíadas de Paris.
Única brasileira no circuito feminino, Tati somou pontos suficientes para permanecer na elite após o corte do meio da temporada e assim garantiu a vaga pelo ranking da WSL.
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