O juiz-forano Marco Antônio Rabelo, o Marco Pakorn, luta neste sábado (13) contra Ercik Silva, no maior evento de Muay Thai do país, o Attack Fight. A luta será transmitida ao vivo pelo Canal Combate a partir das 19h e acontece no Parkshopping em Canoas, no Rio Grande do Sul. A categoria do atleta é a de 63,kg. Marco tem no currículo 20 lutas, 15 vitórias e 5 derrotas. Ele é bi campeão do Thai Fighter MG e Campeão do Serra Stadium.
Para chegar na arena do Attack Fight, Marco conta que começou a lutar em um projeto social. "Comecei a lutar através de um projeto social que teve na Igreja Universal, da FJU, que é a Força Jovem Universal. Lá tinha várias oficinas de esporte e cultura, essas coisas assim. Me destaquei no esporte e conheci o Muay Thai nesse projeto".
Marco relata como se apaixonou pela luta e hoje dá aulas de Muay Thai. Ele também fala sobre como chegou até o patamar em poder ensinar para as outras pessoas a praticar a modalidade. "Continuei no esporte porque gostei muito e me identifiquei muito com a luta. Com o passar do tempo fui me apaixonando mais e queria viver cada vez mais daquilo. Hoje dou aula e o que me fez chegar nesse patamar foi a persistência ao longo dos anos. Comecei a treinar em 2012 e essa dedicação me trouxe à essa posição que tenho hoje, de poder dar aula".
Criada na Tailândia, o Muay Thai surgiu como uma técnica de defesa e de guerra, desenvolvida pelos tailandeses, para sua proteção e para a defesa do seu território contra os inimigos. Ela também é considerada a luta de oito armas, essas armas são as partes do corpo utilizadas na luta, os dois punhos, cotovelos, joelhos e uma combinação das canelas e pés.
Sobre a luta, Marco analisa. "É importante por ser o maior evento do país hoje em dia né? Lutei nesse evento em novembro do ano passado onde fiz minha estreia e venci a luta, e hoje Deus está me dando uma nova oportunidade de poder participar novamente desse evento tão importante. É uma grande porta que se abre né? Para a minha carreira e minha vida. Acredito que com esse evento abro portas para patrocínios e apoios e assim poder contar com mais gente da minha equipe. Espero poder representar bem e fazer um bom trabalho, pois já conseguimos bom resultados independente da vitória ou derrota. Tendo um bom desempenho, posso conseguir coisas boas no meio disso tudo".
Se engana quem pensa que Marco vive somente da luta. O atleta conta que além de dar aulas e treinar, complementa a renda aos finais de semana. "Hoje eu trabalho dando aula, minha maior fonte de renda hoje é da luta e aos finais de semana eu faço faço um bico de com o buffet".
Marco também explica que o investimento no esporte ainda não é o desejado. "O investimento no esporte na cidade ainda é muito fraco, a galera não tem uma visão boa para isso, é um ou outro que consegue alguma coisa, mas está difícil. Seria bom se a galera apoiasse mesmo o esporte a desenvolver. eu estou viajando estou aqui no sul representando meu trabalho e representando a cidade. Tem vários outros atletas talentosos que não conseguem mostrar o trabalho fora da cidade ou até mesmo fora do país por não ter uma condição boa e não tem quem chega junto para investir e ajudar o esporte a crescer e fazer a cidade crescer junto com o esporte".
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Esporte
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