BARCELONA, ESPANHA (UOL/FOLHAPRESS) - O atacante Richarlison, do Tottenham (Inglaterra), não escondeu a admiração pelo técnico Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid (Espanha), em entrevista coletiva nesta quarta-feira (14). O jogador relembrou a época em que foi treinado pelo italiano no Everton (Inglaterra), entre as temporadas 2019/20 e 2020/21.
"O Ancelotti ganhou tudo na Europa. Se ele vier, vai nos ajudar muito. Brigaríamos, com certeza, por todos os títulos. Me ajudou muito no Everton, eu me sentia um fenômeno na mão dele, fazia gol sem parar. Me ajudou muito, virei parceiro e ia para casa no carro dele no fim de todo o jogo, me sentia até filho dele. Se o presidente fechar com ele, vai nos ajudar muito", disse Richarlison.
"Todo jogador quer vestir a camisa do Real Madrid, o maior clube do mundo, mas tenho um clube, um contrato. Tenho que mostrar por que me compraram por um valor alto. Essa temporada foi abaixo, devido às lesões no Tottenham, também. Mas é um sonho de qualquer jogador vestir a camisa no Real Madrid, mas tenho que mostrar serviço vestindo a camisa do Tottenham antes", afirmou.
Richarlison também comentou sobre a camisa na seleção: "A nove já é minha, pô, não tem o que escolher. Fiz uma boa Copa mesmo sem título, todos aqui sabem que sou o homem-gol. Não tem que escolher camisa, não. A 9 já é minha"
Confira outras respostas de Richarlison durante a entrevista coletiva desta quarta-feira.
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NEYMAR
"É o nosso ídolo, creio eu que foi um momento ali, todos estavam de cabeça quente, todo mundo triste. Mas o Neymar vive de seleção também, ele ama isso aqui. Acho que em breve estará conosco também, começam as Eliminatórias logo mais e deve estar aqui com a gente quando recuperar".
AÇÕES FORA DE CAMPO
"É ter um papel importante fora das quatro linhas. Tenho que saber lidar com a minha imagem. Sei usar a minha imagem, por isso faço esse papel fora de campo, ajudando pessoas carentes. Algumas pessoas me veem como exemplo, então espero contribuir para que me vejam como espelho e queiram fazer igual também. Graças ao meu pai, família, tenho esse papel, eles sempre me ajudaram e criaram um homem dentro de casa. É por isso que eu faço o que eu faço fora de campo também".
AMIZADE COM ANCELOTTI
"Como todos sabem, o Ancelotti me treinou no Everton e a gente conversa bastante, liguei para ele há um tempo, estava com Vini e Militão. É só amizade mesmo, fizemos amizade grande no Everton e acho que vai ser para sempre".
DIFERENTE NA SELEÇÃO
"Sei lá, quando visto a camisa da seleção eu me sinto diferente, mais preparado, vamos dizer assim. Por isso as coisas começam a fluir dentro de campo, faço muitos gols na seleção. Todos podem contestar a minha convocação, mas quando visto essa camisa dou conta do recado".
TÉCNICO INTERINO
"Olha, é difícil, a gente quer começar a preparação o quanto antes. Sabemos como a Copa é difícil, temos que trabalhar forte desde o começo com treinador fixo para enturmar, pegar características, saber o que quer. Mas não tem o que fazer, é esperar pelo presidente, ver o que tem para fazer. Queremos ouvir o presidente também e ver o que ele vai decidir".
FALARAM COM ANCELOTTI?
"É conversado entre jogadores e presidente, creio eu que ele em breve fará reunião com jogadores para saber os detalhes, o que pensamos. Não adianta se precipitar, eu escolhendo um ou outro, a escolha não é só minha, é dos jogadores, do presidente. Cabe a nós esperar a decisão".
BENTANCUR
"Creio eu que o Bentancur é um dos principais jogadores do Tottenham, faz jogo fluir, gira a bola. Fez muita falta na reta final, o treinador contava muito com ele. O time caiu muito de rendimento, não conseguimos as vitórias para Liga dos Campeões ou Europa League. Perdemos esse jogador, outros lesionados, e o time sentiu. Desejamos ótima recuperação, foi uma lesão muito grave".
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