SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O técnico interino Ramon Menezes mudou o discurso após a derrota por 4 a 2 no amistoso do Brasil contra Senegal e indicou o desejo de continuar até a chegada do italiano Carlo Ancelotti, provavelmente em 2024.
Ramon, sempre cauteloso nas palavras, subiu o tom na entrevista em Portugal. Ele trocou o pensamento coletivo para falar de si próprio.
As entrevistas de Ramon Menezes na zona mista do Estádio José Alvalade foram divididas em duas partes. Na primeira, ele falou mais do mesmo até ser perguntado sobre a sua coragem.
No segundo momento do contato com os repórteres, Ramon pareceu ter ensaiado o discurso e interrompeu resposta sobre a má atuação brasileira para "fazer campanha".
"Não era o resultado esperado... E quero falar da minha personalidade, tá? Da minha coragem. De todas as vezes que o presidente solicitar, estarei à disposição", disse.
FUTURO NA CBF
Ramon, funcionário da CBF, técnico da sub-20 e atualmente interino, espera ter mais chances na seleção brasileira nas Eliminatórias a partir de setembro.
O presidente Ednaldo Rodrigues ainda vai definir como será a transição até a chegada de Carlo Ancelotti, provavelmente em 2024, e Ramon não sabe se continuará.
A tendência é que Ramon Menezes fique na CBF e seja um dos auxiliares fixos, porém, pode haver mudança no comando com um profissional de confiança de Ancelotti.
Ramon espera por uma conversa com Ednaldo e torce para ter mais do que os três jogos recentes: derrotas para Marrocos e Senegal e vitória sobre Guiné.
Carlo Ancelotti tem contrato até junho de 2024. Se o italiano não for liberado pelo Real Madrid antecipadamente, a CBF topa esperar um ano com direção interina.
"Agora é descansar também. Provavelmente vamos conversar, sou funcionário da CBF e estou à disposição. Com coragem e muita confiança para seguir fazendo meu trabalho", disse o interino.
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