SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (5), dia seguinte ao anúncio de Fernando Diniz como técnico interino da seleção brasileira, juntamente ao comando do time tricolor. O dirigente garantiu que não há preocupação com o fato de o treinador dividir atenções entre clube e suas novas funções na CBF.

Diniz: "A outra opção era perder 100%, e isso mexeria com o o nosso planejamento. Isso não vai nos atrapalhar. O Fluminense conquistou coisas nos últimos quatro anos porque temos equilíbrios nas decisões. Pensamos em tudo. Era um norte não perder o treinador no meio da temporada. A manutenção do trabalho, do estafe, do treinador, e uma construção que mantivesse o treinador aqui era muito importante para nós."

Conflito de interesses: "Não vejo conflito, da mesma forma que não vejo quando o Marcos Seixas é convocado para Olimpíada ou jogos da seleção. Temos aqui o Marcos Seixas, preparador, Veloso, Gabriel Oliveira, analista de desempenho, Marcão, Igor Cotrim, Gabriel Viana, fisiologista da base. Essa comissão técnica toda do Fluminense não está indo para a seleção junto com o Fernando."

Mais conflitos: "Primeiro, temos de acreditar na ética e dignidade do Fernando. Pensar que vai ter deslize ético, que vai convocar ou não convocar... Se pensar desse jeito, todo técnico pode ter conflito porque técnico tem empresário, jogadores também, todos têm empresários. A seleção é um entidade privada e sendo assim vai convocar pessoas dos clubes."

Dedicação: "Não vai se dedicar 24 horas. Foi passado um cronograma. Não vai deixar de dirigir o Fluminense em nenhum jogo. Nos períodos curtos em que estiver treinando a seleção, um dos auxiliares, especificamente o Eduardo, vai dar os treinos."

OUTROS PONTOS:

Decisão

"Não quero perder o treinador, quero que continue. A outra opção era perder 100%, e isso mexeria com o o nosso planejamento. Isso não vai nos atrapalhar. O resultado que vai acontecer... o Fluminense conquistou coisas nos últimos quatro anos porque temos equilíbrios nas decisões. Pensamos em tudo antes de tomar a decisão. Era um norte não perder o treinador no meio da temporada. A manutenção do trabalho, do estafe, do treinador, e uma construção que mantivesse o treinador aqui era muito importante para nós. Tenho certeza que se esse tema fosse após o título carioca ou a goleada sobre o River, as pessoas estariam pedindo e não dizendo que estávamos dividindo o treinador. Pensamos em não prejudicar o Fluminense. O trabalho continuará sendo feito e os resultados, se acontecerem, vão ser pelo trabalho. Se não acontecer..."

Conflito de interesses

"Não vejo conflito, da mesma forma que não vejo quando o Marcos Seixas é convocado para Olimpíada ou jogos da seleção. Temos aqui o Marcos Seixas, preparador, Veloso, Gabriel Oliveira, analista de desempenho, Marcão, Igor Coltrim, Gabriel Viana, fisiologista da base. Essa comissão técnica toda do Fluminense não está indo para a seleção junto com o Fernando. Está indo para auxiliar, mas não necessariamente fisicamente".

Aposta na ética

"Primeiro, temos de acreditar na ética e dignidade do Fernando. Pensar que vai ter deslize ético, que vai convocar ou não convocar. Se pensar desse jeito, todo técnico pode ter conflito porque técnico tem empresário, jogadores também, todos têm empresários. A seleção é um entidade privada e sendo assim vai convocar pessoas dos clubes. É assim há 50, 60 anos. Qualquer coisa que aconteça só para bater e derrotar o projeto, vão criar uma série de conflitos de interesse que não tem".

Quem comanda na Data Fifa

"Não vai se dedicar 24 horas. Foi passado um cronograma. Não vai deixar de dirigir o Fluminense em nenhum jogo. Nos períodos curtos em que estiver treinando a seleção, um dos auxiliares, especificamente o Eduardo, vai dar os treinos".


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