SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O espanhol Carlos Alcaraz, 20, venceu o sérvio Novak Djokovic, 36, por 3 sets a 2 na final de Wimbledon na tarde deste domingo (16). As parciais foram 1-6, 7-6, 6-1, 3-6 e 6-4. Foi seu segundo título de Grand Slam --ele também venceu o US Open no ano passado.

Era a disputa entre os dois primeiros colocados no ranking da ATP -Alcaraz chegou à partida em primeiro e Djokovic em segundo. Com o resultado, as posições se mantêm.

A partida foi muito disputada e durou mais de quatro horas. Ambos os jogadores alternaram bons e maus momentos durante o jogo e protagonizaram pontos longos, resolvidos após muitas trocas de bola. Djokovic, que só havia tido seu serviço quebrado três vezes durante todo o torneio, viu Alcaraz quebrá-lo quatro vezes apenas neste domingo.

O sérvio, dono de 23 títulos de Grand Slams --o maior vencedor da história do tênis masculino-- começou avassalador e venceu o primeiro set por 6 a 1, em apenas 34 minutos.

No set seguinte, porém, Alcaraz se reencontrou e a disputa foi bem equilibrada, com ambos os jogadores quebrando o serviço do oponente. No fim, vitória do espanhol no tie-break (8 a 6).

O quinto game do terceiro set foi um acontecimento à parte. O saque era do sérvio, que estava em desvantagem (o placar mostrava 3 a 1 para Alcaraz) e a disputa apenas desse game durou 26 minutos e 57 segundos. Alcaraz levou a melhor e a longa disputa afetou Djokovic, que perdeu também os dois games seguintes. No fim, o espanhol devolveu o 6 a 1 do primeiro set.

Mas o sérvio voltou no quarto set. Quebrou o serviço do espanhol duas vezes e venceu por 6 a 3. O set point, aliás, foi numa dupla falta do espanhol. O abalo havia mudado de lado.

No set final, Alcaraz quebrou o set de Djokovic logo no início e conseguiu manter a vantagem para se sagrar campeão. Djokovic lutou muito, mas não conseguiu devolver a quebra.

Foi a terceira vez que eles se enfrentaram, e o placar estava 1 a 1 -Alcaraz venceu em Miami, em 2022, e Djokovic deu o troco na semifinal de Roland Garros deste ano.

Se tivesse vencido a disputa deste domingo, Djokovic se igualaria à australiana Margaret Court, maior vencedora de Grand Slams (contando feminino e masculino), com 24 vitórias. Ela jogou entre os anos 1960 e os anos 1970.


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