SANTOS, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O Corinthians cobra punição ao Universitario (PER) após os incidentes na Sul-Americana.
A eliminatória entre Corinthians e Universitario após os playoffs da Sul-Americana foi recheada de polêmicas.
Na ida, o preparador Sebastian Avellino Vargas foi preso em flagrante por atos racistas na Neo Química Arena.
Na volta, em Lima, o clima esquentou e o time brasileiro até ameaçou não se dirigir ao estádio.
Diante do ambiente pesado, o Corinthians foi para uma reunião com autoridades e ouviu a sugestão de ir até o estádio em um ônibus da polícia.
A equipe se recusou e foi em um veículo fretado. A delegação não sofreu violência.
JOGO QUENTE
O Corinthians venceu o Universitario por 2 a 1 no Peru e se classificou com confusão no fim.
Ryan fez o segundo gol dos brasileiros e mostrou a camisa para os torcedores peruanos. Atletas e funcionários se irritaram e foram para cima do Corinthians.
O jogo ficou paralisado por 13 minutos, e os brasileiros chegaram a ficar cercados. O policiamento evitou cenas piores. E houve cinco expulsões: Ryan, Matheus Araújo, Simbala, Calcaterra e Benedetto.
Novos atos racistas foram registrados no estádio e nas redes sociais.
"Inadmissível existirem seres humanos imundos como vocês, lixos de pessoas. Acham normal atos racistas? Enquanto existirem pessoas como vocês, o mundo não vai para frente. Racistas de m...", disse Matheus Bidu.
O Corinthians cobra punições da Conmebol ao Universitario. Uma investigação já foi aberta.
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