SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O surfista potiguar Ítalo Ferreira, 29, aproveitou o raro fenômeno astronômico do eclipse solar anular neste sábado (14), que forma uma espécie de "anel de fogo" no céu, para fazer uma homenagem ao ouro olímpico conquistado nos Jogos de Tóquio-2020.

Ferreira, que se sagrou o primeiro surfista campeão olímpico, posou para uma foto em uma praia entre as cidades de Natal e Baía Formosa, no Rio Grande do Norte.

"Estar vivendo esse momento é surreal e muito simbólico, principalmente porque representa um dos arcos olímpicos e me lembra o quão especial foram às Olimpíadas para mim", afirmou o surfista campeão mundial em 2019.

O eclipse anular ocorre quando a Lua está no ponto mais distante de sua órbita da Terra. Dessa forma, seu diâmetro aparente é menor do que o do Sol, possibilitando a aparição do anel.

Todo o território nacional pôde observar o eclipse parcialmente. Mas o anel de fogo apenas nas regiões Norte e Nordeste. As únicas capitais no caminho da anularidade foram Natal (RN) e João Pessoa (PB).

Na última vez que esse evento pôde ser observado a partir do Brasil, em 3 de novembro de 1994, o surfista tinha apenas seis meses de idade. O fenômeno só vai voltar a ser visível no país no dia 6 de fevereiro de 2027.

Ítalo Ferreira sofreu uma entorse no joelho direito durante etapa do circuito mundial de surfe em Jeffrey´s Bay, na África do Sul. O surfista ainda tem chance de se classificar para os Jogos de Paris em 2024 durante o torneio ISA Games 2024, que será disputado entre 22 de fevereiro e 2 de março, em Porto Rico.


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