SÃO PAULO, SP, E SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Corinthians tem seis confrontos diretos e vários problemas para resolver na luta contra o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.
O Corinthians, que acaba de empatar com o lanterna América-MG e está na 15ª colocação, enfrentará seis rivais pela permanência na Série A até o fim do Brasileirão. Dois deles nas duas próximas rodadas: Cuiabá (fora) e Santos (em casa).
O Timão ainda medirá forças contra Bahia, Vasco, Internacional e Coritiba entre as rodadas 35 e 38 do Campeonato Brasileiro.
Os demais adversários são Athletico, Red Bull Bragantino, Atlético-MG e Grêmio.
Pontos preciosos
No primeiro turno, o Corinthians conseguiu 16 pontos nessa sequência de 10 partidas entre as rodadas 10 e 19.
O Timão venceu Santos, Atlético-MG, Vasco e Coritiba, empatou com Cuiabá, Bahia, Internacional e Grêmio e perdeu contra Athletico e Bragantino. A soma dos 33 pontos atuais com os 16 que foram somados nessa sequência representariam a continuidade na Série A.
Contra os demais rivais diretos que o Corinthians enfrentou nos dois turnos, o retrospecto foi desfavorável: quatro pontos contra o Cruzeiro, um diante do Goiás e um contra o América-MG.
Problemas a resolver
O técnico Mano Menezes ficou frustrado com o desempenho do Corinthians no empate em 1 a 1 com o América-MG, na Neo Química Arena.
Mano esperava que o time pudesse repetir o bom primeiro tempo do empate em 3 a 3 com o Fluminense, no Maracanã, mas viu um Timão pouco criativo e com problemas defensivos.
Problemas na recomposição. "Nos desorganizamos como equipe taticamente. Na ânsia de querer fazer o gol, nos projetamos com jogadores que não eram para estar tão à frente, levamos cinco contra-ataques, um gol e uma dificuldade maior para um jogo já difícil".
Falta de repertório. "Precisamos entregar jogo tecnicamente melhor. Disputamos mais, brigamos mais, mas temos que ter soluções de construção contra equipes de linhas mais baixas".
Compactação. "Quando uma equipe está organizada, perde a bola e a equipe está próxima. Vimos isso em alguns momentos, mas oscilamos ainda. Levamos o gol por isso, abrimos o meio-campo e ficamos longe pela ansiedade, por querer empurrar o time. Perdemos gol cedo e achamos que era para fazer isso e nos precipitamos".
Posse de bola. "Nossa equipe é técnica, tem jogadores técnicos. Quando a equipe tem essa base, tem que se impor tecnicamente, pois não é time de briga pela bola. Temos que estar mais com a bola, sair jogando de trás com segurança. Começamos assim, mas pioramos no segundo tempo. No Rio fizemos no primeiro e não no segundo. Todos têm capacidade para fazer mais".
Mano espera que parte desses problemas estejam resolvidos para o duelo com o Cuiabá, quarta-feira, na Arena Pantanal.
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