RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O Fluminense não teme que a participação no Mundial de Clubes possa estar em xeque, em meio ao imbróglio envolvendo a CBF.
A Justiça anulou a eleição da CBF e tirou Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade. Cabe recurso.
A Fifa, organizadora do Mundial de Clubes, e a Conmebol ameaçaram punições à CBF caso ocorresse alguma alteração nas últimas eleições presidenciais, ocorridas em março de 2022.
O Tricolor embarca para Jeddah, na Arábia Saudita, no dia 12. A equipe de Fernando Diniz classificou-se para a competição após conquistar a Libertadores.
A diretoria do clube entende que essa movimentação não terá reflexos na lista do torneio. Um dos pontos avaliados é que o Flu chega ao Mundial como representante da Conmebol.
A Fifa divulgou os jogadores inscritos pelo clubes participantes ontem, e o Tricolor já tem desenhada grande parte da logística.
DECISÃO JUDICIAL
A decisão tomada pela 21ª Câmara de direito Privado determinou que o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, José Perdiz, seja o presidente interino da entidade, com objetivo de convocar novas eleições em até 30 dias.
Perdiz tem poder para convocar a eleição e manter a rotina da CBF, mas com atuação limitada. Mas os diretores da entidade continuam a atuar na gestão de fato da entidade.
Os desembargadores consideraram inválido o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado por Ednaldo em 2022 com o Ministério Público Estadual. O entendimento é de que o Ministério Público do Rio não tinha legitimidade para costurar o documento com a CBF.
O TAC serviu de alicerce para a realização da eleição que levou Ednaldo ao comando da entidade.
A decisão tem efeito imediato a partir da notificação e da publicação. A CBF vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mas a CBF está em recesso.
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