RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O Ministério Público do Rio de Janeiro arquivou a ação contra Marcos Braz após o vice de Futebol do Flamengo chegar a um acordo com Leandro Campos da Silveira Gonçalves Júnior. O MPRJ havia pedido que o dirigente fosse autuado pelo crime de lesão corporal.
A manifestação de vontade do ofendido em não demonstrar interesse em prosseguir com o processo enseja a ausência de condição de procedibilidade para a ação penal e consequente extinção da punibilidade em relação aos autores do fato Marcos Braz e Carlos André Trecho da manifestação do MPRJ
O MPRJ se manifestou nesta segunda-feira (19). Marcos Braz e Carlos André agrediram o entregador de aplicativo em setembro, em um shopping na zona oeste do Rio de Janeiro.
O vice do Flamengo e Leandro chegaram a um acordo no último dia 7. Eles resolveram não levar adiante as ações que corriam no IX Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca.
"Considerando a retração da vítima Leandro, o Ministério Público promove o arquivamento dos autos por ausência de condição da ação, postulando seja declarada extinta a punibilidade dos autores do fato e, acolhida a manifestação, dispensa ciência em homenagem aos princípios da celeridade e economia processual", diz outro ponto do documento.
Imagens da briga foram divulgadas no fim de janeiro. É possível ver como começou o episódio que terminou com a agressão do dirigente.
O vídeo contesta a versão apresentada por Marcos Braz em coletiva após o episódio. O MPRJ já havia mostrado que as falas do vice do Flamengo não condiziam com o mostrado no vídeo.
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