RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - As cobranças de pênalti e os detalhes que as cercam ganharam espaço nos treinos de Tite no Flamengo. O olhar não se restringe aos cobradores, mas também aos goleiros e ao posicionamento dos demais jogadores no rebote.
Com a proximidade do mata-mata do Carioca, a comissão técnica de Tite decidiu aprimorar alguns detalhes nos treinos de pênaltis.
O histórico recente de penalidades durante os jogos chama atenção: Pedro e Gabigol perderam cobranças neste Carioca.
Mas os dois atacantes seguem como cobradores oficiais, dependendo de quem estiver em campo no momento.
Nos treinos, houve um ajuste nos posicionamentos dos jogadores ao redor da área, os chamados reboteiros.
O Flamengo passou a fixar dois jogadores, um em cada lateral da área. Contra o Vasco e o Volta Redonda, Bruno Henrique chegou a ficar por ali, mais foi por intuição e não por orientação.
Contra o Boavista, Everton Cebolinha e Bruno Henrique -aí sim, depois da orientação- se posicionaram de forma mais ativa à espera do rebote. O mesmo vale para o pessoal na entrada da área.
Com os goleiros, a dor de cabeça é relativamente menor, até pelo histórico de pegador de pênaltis que Rossi trouxe da Argentina.
Enquanto Gabigol perdeu pênalti contra o Vasco, Pedro desperdiçou diante do Boavista. Um fator em comum nas cobranças perdidas foi a batida fraca dos dois atacantes. E aí, nem adianta se posicionar no rebote.
No caso do camisa 9, que tem sido titular, ele chegou a perder outro, contra o Volta Redonda, mas o árbitro mandou voltar. Na repetição da batida, ele balançou a rede.
O Flamengo joga contra o Fluminense neste domingo (25) no Maracanã e ainda enfrenta o Madureira na fase de classificação.
Nas semifinais, não há previsão de disputa de pênalti porque quem tem a melhor campanha conta com a vantagem do empate. Na final, no entanto, o campeão pode ser decidido na marca da cal.
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