Eduardo Carvalho Pinto Jovem campe?o regional de xadrez aprende muito com esporte

Thiago Werneck
Colabora??o*
30/03/2007

Concentra??o, mem?ria e racioc?nio. Estas s?o as palavras chaves do xadrez e que o juizforano Eduardo Carvalho Pinto (foto), 14 anos, desenvolveu nos ?ltimos dois anos para se tornar campe?o do I Campeonato de Categorias da Zona da Mata.

Jogando contra advers?rios de at? 26 anos,o jovem jogador saiu vencedor em sua categoria e ainda ficou em terceiro lugar na classifica??o geral.

Em sua curta trajet?ria, al?m dessa conquista, Eduardo j? ganhou tr?s vezes o Torneiro Aberto JF de xadrez e conquistou um quarto lugar no brasileiro de 2006, em competindo entre os alunos da sexta s?rie.

"Jogo por divers?o, gosto de competir. Comecei porque o xadrez ? obrigat?rio na escola, na quinta e sexta s?rie, depois fui pegando gosto por esse esporte", conta Eduardo.

Francisco Mas a verdade ? que o xadrez vai muito al?m da divers?o. Segundo o pr?prio pai de Eduardo, Francisco Afonso (foto), agora o filho tem um poder de aprendizado muito maior. "Percebi logo a mudan?a. Seu interesse pelos estudos aumentou e ele desenvolveu bem seu racioc?nio. Ele aprende mais r?pido as coisas e tem mais concentra??o agora", relata.

As vantagens pedag?gicas e did?ticas do xadrez tamb?m s?o exaltadas pelo professor de xadrez de Eduardo, Stefan Berwallner. "O aluno fica mais calmo na hora de fazer uma prova, tem facilidade aprender outras l?nguas por causa da boa mem?ria e com isso consegue estudar de forma muito mais f?cil", garante.

A maior dificuldade do xadrez

Stefan, O xadrez ainda ? um esporte muito carente de patroc?nio. Francisco lembra que Eduardo deixou de participar de competi?es nacionais por falta de dinheiro. "J? o levei a uma competi??o em Po?os de Caldas, mas o custo ? muito alto. N?o d? para bancar sozinho sempre. Os empres?rios deveriam dar apoio esses novos talentos", destaca.

O professor Stefan (foto) concorda que o maior problema do xadrez hoje, ? a falta de apoio. "As coisas est?o come?ando a melhorar. Estamos tendo mais campeonatos em Juiz de Fora, mas ainda ? pouco. Um esporte t?o importante para a vida de uma crian?a n?o pode ser deixado de lado, como acontece hoje", lamenta.