Brasil enfrenta França nas oitavas de final do Mundial Feminino

Alice Couto Alice Couto 22/06/2019

A primeira fase da Copa do Mundo feminina acabou. O Brasil não percorreu um caminho fácil, mas foi valente contra as adversárias. Jogando com instruções tortas de um técnico que não parece estar disputando a mesma competição, a seleção de Marta, Cristiane e Formiga tenta a glória que falta para encerrarem suas carreiras.

O time, mesmo com a orientação frágil, teve boas leituras de jogo. Soube entender suas fragilidades, aproveitar suas maiores qualidades e passar por cima dos erros cometidos. Mas o mais importante: soube jogar um jogo de cada vez. E é assim que precisa seguir para chegar o mais longe possível nas eliminatórias. Com humildade, calma e sintonia.

A perda de Andressa Alves foi, para mim, a maior da seleção até agora. Sem a camisa 10 do Barcelona, é um pouco mais difícil criar jogadas tão precisas. Mas conseguimos contra a Itália.

Pela frente temos uma adversária mais poderosa. Mas que no currículo, perde para o Brasil em todos os quesitos. Chegou a hora de esquecer as falhas até aqui e pensar neste time que está bem armado, sincronizado e jogando em casa. Pensar em um passo de cada vez, jogar por chances reais e tentar ficar com a cabeça fria.

Na Copa da França, em três jogos, batemos uma infinidade de recordes. Entre eles: a maior artilheira de todas as copas e a jogadora que mais jogou copas do mundo. As nossas meninas se provam o tempo todo. Por isso, que venha a França.

O jogo ocorre neste domingo, 23 de junho, às 16h (horário de Brasília) no estádio Océane, em Le Havre.

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