Tupynambás perde na estreia do Hexagonal Final do Módulo II

Matheus Brum Matheus Brum 10/04/2017

Há um ditado e uma lei bem famosa no “mundo” da bola. O primeiro é “quem não faz, leva”. Já o segundo é a “lei do ex”, que é quando um ex-jogador da equipe marca contra os ex-companheiros. Estas duas situações explicam a derrota do Tupynambás para o Betinense no último final de semana. Assis, nos minutos finais, teve a chance de marcar para o Baeta. Porém, finalizou errado. Na sequência, Miguel, ex-alvirrubro, subiu sozinho de cabeça e definiu a primeira vitória do Betinense em Juiz de Fora. Agora, são sete confrontos na história, com três vitórias para cada lado e um empate.

O jogo foi fraco. As duas equipes se conheciam muito bem. Afinal, foram seis confrontos em menos de um ano. No último encontro, ainda válido pelo Grupo A, o time de Betim abriu o placar, mas o Tupynambás conseguiu virar, vencendo por 3 a 1. Entretanto, aquela atuação ficou apenas na memória dos pouco mais de 150 torcedores presentes ao Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.

Os goleiros quase não trabalharam ao longo da partida. No primeiro tempo, as duas equipes trabalharam a bola no meio de campo. Quando chegavam ao ataque, eram travados pela defesa. O destaque negativo ficou por conta da atuação de Washington. O zagueiro artilheiro do Baeta não fez um dos melhores jogos e em pelo menos três jogadas, recuou ou saiu jogando errado, permitindo boas chegadas do Betinense. Por sorte, ou os jogadores rivais erravam a sequência da jogada, ou finalizavam para fora.

Nem mesmo o retorno do atacante Ademilson, maior artilheiro da história do Estádio Municipal, serviu para furar o bloqueio defensivo do Betinense. O Baeta tentava os ataques pelos lados e pelo meio, mas sem sucesso.

A tônica do segundo tempo foi a mesma. Com o passar dos minutos, os jogadores visitantes deixavam visíveis o desgaste físico. Mesmo assim, o “Leão do Poço Rico” não conseguia se impor na partida. O sistema tático parou de funcionar e os atletas começaram a jogar de forma espaçada. Sem compactação, o meio de campo do Baeta era facilmente desarmado.

Em uma das poucas oportunidades claras de gol, aos 45 minutos, Vinícius lançou Assis. O camisa 17 partiu em velocidade pela direita. Ao invés de buscar Adê no comando de ataque, o velocista resolveu cortar para o meio e chutar de canhota. A bola passou rente a trave direita de Thulio, goleiro do Betinense.

Na sequência, o arqueiro repôs rápido a bola. Toró partiu em velocidade pela esquerda e cruzou. A zaga do Baeta parou e Miguel, sozinho, subiu para testar no ângulo direito de Igor Rayan.

Na saída de jogo, o Tupynambás se lançou todo para o ataque. Em uma bola lançada, Ademilson fez o pivô, perto da grande área e sofreu a falta. Era a chance do empate. Na cobrança de falta, Igor Santana bateu com estilo. Contudo, chutou forte e a bola passou por cima do gol. Final de jogo e estreia com “pé esquerdo” do time juiz-forano.

Os jogadores alvirrubros nem vão ter muito tempo de descanso. A segunda partida do Módulo II do Campeonato Mineiro acontece nesta quarta-feira, às 20h, contra o Uberaba, no Uberabão.

Ficha Técnica – Tupynambás 0 vs 1 Betinense

Gol: Miguel (FCB), aos 47’ do 2º tempo;

Tupynambas: Igor Rayan; Pedro, Washington, Marcus Pinguim e Hipólito; Gustavo, Marcelo Brandão, Ygor (Assis) e Igor Santana; Tony (Vinícius) e Ademilson. Técnico: Lúdyo Santos;

Betinense: Thulio; Júlio, Marcos, Paulo Roberto e Willians; Denilson, Miguel, Magalhães (Lucas Toró) e Luizinho; Cassiano (Luis Gustavo) e Léo Andrade (Felipe Caldeira). Técnico: Gilberto Fonseca;

Arbitragem: Rodrigo Gomes Lúcio, auxiliado por Marciano Pires de Lima e Ricardo Vieira Rodrigues;

Público e Renda: 175 (78 pagantes) / R$1.030,00

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