SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, disse nesta quinta-feira (14), noite de quarta no Brasil, que um referendo para seu país se tornar uma república não é prioridade. O tema voltou à tona na semana passada, depois da morte da rainha Elizabeth 2ª.

Albanese é líder do Partido Trabalhista e declaradamente republicano e já sugeriu que um referendo sobre o assunto possa ser realizado no futuro. "Fazer uma mudança constitucional neste país é muito difícil", afirmou.

A Austrália foi uma colônia britânica por mais de 100 anos até se tornar independente em 1901, embora tenha mantido o monarca como chefe de Estado. Em 1999, os australianos votaram, em um referendo, contra a instauração de uma república no país.

Na época, porém, alguns republicanos votaram contra a remoção da rainha porque se opuseram ao modelo proposto, no qual os membros do Parlamento escolheriam o novo chefe de Estado, não a população.

Na segunda (12), a primeira-ministra da Nova Zelândia também desconversou sobre planos republicanos para o país. "Nuca senti a urgência [de debater este assunto]; enfrentamos muitos desafios. Este é um debate grande e significativo. Não pense que é um que deva ocorrer rapidamente", afirmou Jacinda Ardern a repórteres.


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