SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Oito pessoas foram presas por suspeita de terem destruído a ponte que ligava a Rússia à península da Crimeia, anexada pelo Kremlin em 2014, informou nesta quarta-feira (12) o FSB, o Serviço Federal de Segurança russo.

Cinco dos detidos são russos. Os outros são da Ucrânia e Armênia. Ainda segundo a FSB, a explosão da ponte foi organizada pela inteligência militar ucraniana.

A Ucrânia não confirmou seu envolvimento na ação, mas alguns oficiais do Exército do país celebraram os danos nas rede sociais.

A ponte foi destruída no último sábado (8). Dois dias depois, as forças de Vladimir Putin fizeram o mais amplo ataque a cidades da Ucrânia em mais de três meses. Ao menos 75 mísseis, segundo o Exército ucraniano, atingiram alvos nos 11 principais centros urbanos do país, como Kiev, Kharkiv e Lviv. A capital registrou ao menos quatro explosões, no primeiro ataque desde o dia 26 de junho.

A ponte havia sido inaugurada em 2018, quatro anos depois da anexação da Crimeia pela Rússia, e representava um dos símbolos da união entre os dois territórios.


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