FOLHAPRESS - Em Paris, único local de votação na França, cerca de 2.000 senhas foram distribuídas pelo consulado brasileiro para dar conta das pessoas que ainda seguiam na fila quando o horário se encerrou, às 17h (12h em Brasília). Espera-se que a votação ali siga até as 19h e só então os votos deverão ser contabilizados.
A fila durava cerca de três horas durante a tarde, o que equivalia à distância de duas estações de metrô seguidas. Por volta das 14h (9h em Brasília), uma chuva fina castigou os brasileiros em Paris. Depois, voltou um pouco mais forte.
"Percebemos um aumento muito grande de pessoas, talvez porque agora os eleitores possam fazer os trâmites pela internet e vir do interior apenas para votar. Acredito que será a menor abstenção na história da França", disse a cineasta Liliane Mutti, que votou em Lula.
Nos últimos quatro anos, o número de eleitores registrados dobrou no país. Hoje são quase 23 mil. "Paris vermelhou completamente hoje", comentou. "Minha expectativa é que o Lula receba aqui seis vezes mais votos do que o Bolsonaro."
Isso não chegaria a ser uma grande surpresa em uma cidade cujos eleitores brasileiros historicamente têm votado na esquerda. No primeiro turno de 2018, Paris votou mais em Ciro Gomes (31%) e em Fernando Haddad (25,8%) do que em Jair Bolsonaro (25,2%) -para, no segundo turno, dar 70% dos votos válidos a Haddad.
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