SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Corte Constitucional da Guatemala, órgão máximo da Justiça do país centro-americano, reverteu nesta quinta-feira (13) o pedido de suspensão do Movimento Semilla, partido de centro-esquerda do presidenciável Bernardo Arévalo ?candidato que alcançou uma vaga no segundo turno ao lado da ex-primeira-dama Sandra Torres contra todos os prognósticos.
A corte, equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil, concedeu proteção provisória ao Semilla após um juiz dar 24 horas para o órgão eleitoral suspender o partido, na última quarta-feira (12).
A decisão atende o pedido do partido para que a ordem do juiz não afete a realização do segundo turno, segundo a corte, mas não "prejudica os poderes de persecução penal que competem ao Ministério Público".Se acatada, a decisão entraria em conflito com a legislação guatemalteca, que proíbe a suspensão de um partido entre a convocação e a celebração de um pleito.
A investida da Sétima Vara de Instância Criminal do país contra o partido do candidato crítico ao atual presidente, Alejandro Giammattei, aumentou a tensão da população e de observadores internacionais, que veem a democracia no país ameaçada
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