SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ao menos cem corpos foram encontrados no kibutz de Be'eri, no sul de Israel, depois que ele foi tomado pelo grupo palestino terrorista Hamas no fim de semana, reportou a mídia local nesta segunda-feira (9).
A informação foi atribuída ao grupo de socorristas voluntário Zaka, segundo o qual é provável que o número de mortos seja ainda maior.
O kibutz, localizado próximo da Faixa de Gaza, abrigava cerca de mil residentes e tinha sido estabelecido em 1946, como parte de um plano estratégico para ajudar o futuro Estado israelense a resistir a uma potencial invasão egípcia.
O local foi invadido por dezenas de terroristas na manhã de sábado (7). Moradores afirmam que o kibutz foi completamente destruído durante a ofensiva.
Comunidades próximas a Be'eri também foram alvo de ataques, mas conseguiram expulsar os intrusos. Foi o caso do kibutz de Nir Am, por exemplo, situado a cerca de 500 metros da Faixa de Gaza. Ao jornal local Times of Israel, o ex-coordenador de segurança local, Ami Rabin, 70, afirmou que os terroristas aparentemente confundiram a entrada do kibutz com a de uma granja.
Depois de ouvirem tiros, porém, os vigias do kibutz tomaram suas posições e atiraram em dois dos terroristas quando eles adentravam na granja. Um rastro de sangue no chão indicava que um terceiro terrorista provavelmente foi gravemente ferido, segundo Rabin.
"Estávamos alertas, preparados e efetivos, mas também tivemos muita sorte de que a tentativa de penetrar no kibutz foi mal executada", disse ele, acrescentando que nenhum morador foi ferido.
Já Ein Habsor, um moshav (comunidade agrícola, em hebraico) também próximo da Faixa de Gaza, expulsou um número ainda maior de terroristas, e mais bem armados, segundo afirmou Noam Gotliv, um de seus residentes, também ao Times of Israel. "O que aconteceu conosco foi parte vigilância, parte milagre", disse o morador.
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