SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Em um comunicado, o Hamas diz que 13 reféns que eram mantidos sob o seu poder foram mortos em ataques aéreos na Faixa de Gaza.
O grupo extremista diz que alguns dos mortos eram estrangeiros. A informação não foi confirmada por órgãos israelenses.
Na última segunda-feira (9), o Hamas havia afirmado que outros quatro reféns teriam sido mortos também em ataques aéreos na Faixa de Gaza.
Militares israelenses dizem ter notificado a família de 97 pessoas no país feitas reféns pelo Hamas.
As Forças de Defesa de Israel afirmam ter feito ataques aéreos contra cerca de 750 alvos pertencentes ao Hamas e outros grupos terroristas na Faixa de Gaza na madrugada desta sexta-feira (13). Entre os alvos bombardeados pelos aviões militares estavam 12 prédios, que eram usados para conter membros do grupo extremista, segundo o governo israelense.
Pelo menos um prédio residencial no campo de refugiados de Jabaliya, no norte de Gaza, foi atingido pelos foguetes. O ataque matou 45 pessoas, deixando dezenas de feridos, segundo a imprensa local.
O governo israelense comunicou a ONU sobre a ordem dada para os palestinos migrarem do norte para o sul da Faixa de Gaza. Um líder do Hamas disse que os palestinos não irão fazer esse deslocamento. Mais de 1 milhão de pessoas vivem no norte tornando "impossível tal movimento" segundo o porta-voz das Nações Unidas.
A ordem de evacuação desencadeou uma onda de medo, de acordo com relatos da imprensa local de dentro da Faixa de Gaza. "Isto é um caos, ninguém sabe o que fazer", disse Inas Hamdan, oficial da agência da ONU para os refugiados palestinos na Cidade de Gaza, à agência Associated Press.
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