SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (18) que o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, concordou em abrir a passagem de Rafah para cerca de 20 caminhões que transportam ajuda humanitária para a cidade de Gaza.
O presidente dos EUA falou com presidente do Egito ao final de uma visita relâmpago a Israel.
"Sisi merece algum crédito porque foi complacente", disse Biden a repórteres.
Em Tel Aviv, o presidente norte-americano se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Antes, Israel já havia afirmado que, a pedido de Biden, concordou em permitir a entrada de ajuda na Faixa de Gaza.
"AJUDA SEM PRECEDENTES"
Durante a viagem, Biden reafirmou o apoio a seu principal aliado no Oriente Médio após a ofensiva do grupo extremista Hamas contra o território israelense, no último dia 7.
Israel diz ter recebido ajuda "sem precedentes" dos EUA. Segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a ajuda militar inclui "assistência que reforça ainda mais as nossas capacidades de guerra".
Viagem tinha como objetivo reforçar o apoio a Israel na guerra contra o Hamas. Biden condenou o ataque a um hospital em Gaza, que ontem (17) deixou mais de 500 mortos, e se disse "indignado e profundamente triste". O presidente americano apoiou a versão de que o bombardeio não foi causado por Israel.
Hamas acusa Israel por ataque a hospital e fala em "genocídio". O país nega e atribui o bombardeio à Jihad Islâmica. O grupo, por sua vez, recusa veementemente a autoria do atentado, chama a acusação de "mentira" e diz que Israel tenta "encobrir o massacre que cometeram contra civis".
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