BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - A euforia no bunker de Javier Milei neste domingo (22) esteve longe da vista nas eleições primárias em que saiu vitorioso, em agosto. O ultraliberal, porém, fez questão de se mostrar feliz e esperançoso com o segundo lugar e a possibilidade de ser presidente da Argentina em 19 de novembro.
"Não deixemos de ter a real magnitude do evento histórico frente ao qual estamos. Em dois anos viemos a disputar o poder ao mais nefasto poder da história da democracia moderna", disse ele, que teve 30,1% dos votos válidos, contra 36,4% do ministro da Economia e peronista Sergio Massa.
Ele também indicou que buscará uma aliança com a coalizão Juntos pela Mudança para o segundo turno: "Hoje eu venho a dar por terminado esse processo de agressões e ataques e estou disposto a fazer tábula rasa para terminar com o kirchnerismo", discursou.
Já Patricia Bullrich, que está fora da disputa, ecoou o antikirchnerismo e admitiu erros. "Esta noite em que não alcançamos os objetivos que queríamos para a nossa Argentina, viemos para reafirmar com toda a força os valores de nossa causa [...] Nossa causa vai além do momento eleitoral e de um momento de derrota. Hoje, a aceitamos."
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