SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em retaliação diplomática empregada em momentos de crise mais séria, o Paquistão convocou seu embaixador em Teerã para consultas. O governo também anunciou que irá proibir a volta do representante do Irã, que está em seu país natal, a Islamabad.
As medidas ocorreram um dia depois de que o Irã atacou com mísseis e drones o que disse ser bases de um grupo radical sunita rival da teocracia xiita dos aiatolás em uma região a 50 km da fronteira entre os dois países.
Isso nunca havia acontecido nessa escala, e aumenta a tensão regional disparada pela guerra Israel-Hamas, na qual os iranianos estão do lado dos terroristas palestinos.
O motivo do bombardeio, contudo, parece ter sido o atentado assumido pelo Estado Islâmico que matou cerca de 90 pessoas no começo do ano, no Irã.
Teerã também apoia os rebeldes houthis, que por sua vez contribuem para a guerra do Hamas com uma campanha de ataques a navios no mar Vermelho, o que levou a serem bombardeados três vezes até aqui pelos EUA.
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