SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A embaixada do Brasil em Quito pediu ao Itamaraty a repatriação dos três filhos menores de idade do brasileiro Thiago Allan Freitas, que foi libertado este mês após ser sequestrado no Equador.

A solicitação foi feita pela embaixada após um pedido da família. O UOL apurou que este pedido está em análise pelo Itamaraty, mas a chancelaria brasileira precisa de mais documentos para que o trâmite possa ser realizado.

A família precisa comprovar necessidade financeira. Para que um processo de repatriação avance, o interessado no processo deve ter em mãos algum comprovante que informe que ele não tem condições de arcar com o retorno ao Brasil.

No caso dos filhos de Thiago, a família recebeu orientação para procurar o documento com a Defensoria Pública da União. Só após os parentes terem esse documento em mãos é que o Itamaraty pode voltar a analisar a solicitação. Em caso de aprovação, as despesas serão custeadas pelo próprio Ministério das Relações Exteriores.

O pedido de repatriação com justificativa de perigo em situação de emergência foi descartado. Isso porque, segundo as nomas do Itamaraty, esse tipo de solicitação só pode ser feito em situações específicas. Entre elas estão situações em que aeroportos estão fechados ou há muitas pessoas querendo sair de um território, como ocorreu na Faixa de Gaza em meio à guerra com Israel, por exemplo.


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