SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A reunião realizada neste domingo (28) em Paris entre representantes de Estados Unidos, Egito, Qatar e Israel para um cessar-fogo em Gaza foi "construtiva", afirmou o gabinete do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Em comunicado, o gabinete de Bibi, como o premiê israelense é conhecido, disse que ainda existem "desacordos" entre as partes.

Participaram do encontro chefes do Mossad e do Shin Bet (serviços israelenses de inteligência externa e interna, respectivamente), indicou o comunicado.

Ainda de acordo com o gabinete do primeiro-ministro israelense, as discussões seguirão em encontros planejados para o final desta semana. A expectativa é de que os negociadores acordem a trégua na guerra ao longo das próximas duas semanas.

"Ainda existem lacunas significativas sobre as quais as partes continuarão a discutir esta semana em reuniões mútuas adicionais", afirmou o comunicado.

De acordo com o jornal The New York Times, o possível acordo entre Israel, Estados Unidos e países que fazem a ponte com o Hamas envolve uma pausa de dois meses na guerra em troca da libertação de mais de cem reféns ainda detidos pelo grupo terrorista em Gaza.

O acordo teria um escopo mais amplo do que o realizado em novembro, quando pouco mais de cem reféns foram libertados em troca de 240 prisioneiros palestinos detidos por Israel.

Na primeira fase, os combates parariam durante cerca de 30 dias enquanto mulheres, idosos e reféns feridos seriam libertados pelo Hamas.

Durante esse período, os dois lados trabalhariam nos detalhes de uma segunda fase que suspenderia as operações militares por cerca de mais 30 dias em troca da detenção de soldados israelenses e civis do sexo masculino.

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