Segunda-feira, dia 12 de janeiro de 2009, às 17h22
Sebos vendem livros didáticos até 50% mais baratos
Repórter
Madalena Fernandes
Revisão

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No início do ano, os juizforanos precisam fazer aquela ginástica financeira. Além dos gastos com os impostos, como IPTU, IPVA e taxa de renovação de licenciamento anual de veículos automotores e seguro obrigatório de danos causados por veículos (DPVAT), há as despesas relativas aos materiais escolares. Para baratear os custos com livrarias e papelarias, uma opção é comprar livros usados. Nos sebos, é possível adquirir pela metade do preço os mesmos exemplares indicados nas listas pelas instituições.
A estudante Edilaine Feital Barbosa Motta, 13 anos, foi ao sebo com a mãe e
adquiriu três livros usados e constatou a economia. "Comprei por R$ 35, sendo que
os preços dos novos variavam entre R$ 70 e R$ 80."
Ela lamenta não ter encontrado
materiais de outras disciplinas usados. "Os livros foram reformulados e agora
não vou ter saída, terei que pesquisar os preços dos novos."
Segundo o proprietário de uma livraria, Jean Menezes do Carmo, é possível adquirir livros usados até 50% mais baratos do que os novos. A proprietária de um sebo, Inaí Guimarães, confirma que a economia dos pais ao optarem por materiais usados é grande.
Além de comprar, é possível também vender materiais usados. "Clientes podem trazer
livros que foram usados no anterior para trocar.
"Fazemos um abatimento no preço"
,
explica Carmo.
Inaí dá a dica aos consumidores
que querem comprar livros usados. Para ela, é preciso verificar se há informações
escritas a caneta
e se as páginas estão muito amassadas, cheias de orelhas. "Deve-se analisar o estado de conservação
e constatar se é possível usá-lo novamente."
Carmo afirma que a procura pelos usados começou em novembro. A expectativa é de
continue até março. Inaí acredita que o movimento não deve se prolongar
até março, pois as aulas em muitas escolas começam no início de fevereiro. "No
início das aulas, os pais tendem a estar com tudo comprado."
Reforma Ortográfica afeta setor
Inaí revela que este ano a comercialização dos livros usados teve uma queda devido
à reforma ortográfica.
"Muitos livros foram reformulados ou saíram de linha. As editoras
acabaram perdendo o material."
Ela revela que os sebos estão tendo que fazer uma triagem mais detalhada ao adquirir os livros
usados. A consequência é uma redução no movimento, segundo a proprietária do sebo, de 50%.
"As pessoas não têm moeda de troca, por isso, a diminuição no fluxo."