Os cinco amigos n?o imaginam a banda com outra forma??o,
dizem que est?o tendo sorte e n?o t?m pressa para chegar ao sucesso
Djenane Pimentel
18/10/04
Depois de se apresentarem em quase todas as casas noturnas de Juiz de Fora, em somente
um ano e tr?s meses de forma??o, a banda juizforana Strike j? conquistou um p?blico
fiel. Muitos podem at? pensar que eles s?o novos e que ainda t?m muito o que
aprender. Mas os pr?prios integrantes da banda admitem: "n?o temos pressa".
Sem pretens?o
Tudo aconteceu de uma forma muito r?pida: Marcelo (vocal),
ex-integrante da banda
Muamba, era amigo de Cadu (bateria), mas n?o
conhecia o resto do grupo. De repente, em uma conversa, os dois resolveram
montar uma banda e Cadu sugeriu o nome dos outros amigos: F?bio
(baixo), Rodrigo (guitarra) e Andr? (guitarra). "Ele foi a
ponte entre a gente", diz Marcelo.
Segundo o vocalista, todos da banda s?o muito amigos, curtem tocar, gostam
dos mesmos sons (quase todos) e conseguem se entender de uma maneira muito
especial.
"Simplesmente n?o conseguimos ver esta banda com outra forma??o, outros integrantes", afirmam.
Influenciados por rock cl?sssico e punk rock, o principal objetivo do Strike era divers?o, al?m de mostrar o que gostam de tocar e cantar. Mas, por sorte, talvez, a banda obteve rapidamente sucesso com o p?blico. "Talvez porque n?o encaramos a m?sica como obriga??o. A gente est? aqui porque gosta de tocar e estar junto", lembra Rodrigo.
Agradar a todos, eis a quest?o
Os garotos do Strike curtem o som do Yellowcard, Blink, Sublime,
Slipknot...
A banda possui m?sicas pr?prias, em portugu?s, compostas pelo vocalista
Marcelo, mas o forte dos shows s?o mesmo as baladas internacionais. E
entenda baladas, n?o como m?sica lenta, mas sim, cl?ssicos do The Cure,
Police, U2, A-ha, Oasis, Beatles, Sublime...
Misturando reggae, rock e punk rock, o Strike parece agradar a todas
as tribos. E ? isso mesmo que desejam.
"N?o acho que o artista deva selecionar seu p?blico, porque nada impede que
uma pessoa, com um certo estilo, venha gostar de ouvir coisas variadas e
diferentes", afirma Marcelo. "Atingimos o p?blico mais velho devido aos cl?ssicos, e o mais jovem, com os
hits do momento".
Com rela??o ao p?blico de Juiz de Fora, eles acreditam que modismos existem, sim, mas que as bandas conseguem reunir uma turminha fiel, que as acompanha onde quer que toquem. "Somos muito bem recebidos em todos os lugares que tocamos e j? conseguimos o respeito do p?blico", contam.
Unidos, venceremos!
Os integrantes do Strike destacam um item importante para o sucesso com o
p?blico juizforano: eles acertaram na forma??o da banda. E, embora, n?o
estejam com pressa, tamb?m informam que querem, sim, levar a carreira
adiante e atingir o sucesso.
Os garotos afirmam que alguns produtores e gravadoras est?o esperando para ouvir o cd, que deve sair no fim deste ano, e a expectativa ? muito boa. "Estamos numa fase de pr?-produ??o. N?o temos muita pressa para gravar porque queremos que saia tudo perfeito. Estamos nos aperfei?oando. Talvez no final do ano, ou in?cio do ano que vem, saia", informa o vocalista.
A banda tamb?m est? animada com uma prov?vel turn?, de tr?s semanas, pelo sul do pa?s. "Quem tem um sonho, for?a de vontade e n?o tem medo, tem uma grande possibilidade de dar certo na vida. ? s? acreditar e persistir", destaca Marcelo.