Supers?nico A banda que faz um tributo aos cl?ssicos quer
dominar Juiz de Fora e viver de m?sica

Priscila Magalh?es
Rep?rter
11/02/2008

Roberto Carlos, Raul Seixas, Bob Marley, Beatles, marchinhas de Carnaval, sertanejo, forr?, ax?... Estes s?o alguns estilos que comp?em o repert?rio da banda Supers?nico. E n?o p?ra por a?, pois m?sicas dos anos 60, 70, 80 e o rock na cional e internacional tamb?m fazem a festa de quem est? procurando divers?o nos shows da banda.

"Somos uma banda baile, por?m de dupla", diz Rafael Dornellas, o percussionista, que tamb?m est? treinando para ajudar no vocal, atualmente sob a responsabilidade de Pablo Gon?alves, juntamente com o viol?o.

? assim que essa banda de dois tem conseguido fazer barulho e agradar a qualquer tipo de p?blico h? quatro anos. "Somos s? uma banda cover e fazemos um tributo a todo mundo, a todos os cl?ssicos", explica Pablo.

Como a maioria das bandas e artistas, o sonho deles ? dominar a cidade. "As pessoas j? est?o nos conhecendo e estamos conseguindo tocar todo fim de semana, de sexta a domingo", diz Pablo. "J? estivemos em quase todos os bares e com esta divulga??o vamos tocar cada vez mais", completa Rafael.

Tamb?m como a maioria das bandas em in?cio de carreira, Pablo e Rafael n?o vivem somente da m?sica. Mas este ? um sonho que eles querem alcan?ar. Rafael ? formado em Qu?mica e Pablo em Turismo. Os dois exercem estas atividades profissionais durante a semana. A m?sica se tornou um excelente complemento de renda. "Queremos chegar a um ponto de poder s? tocar. Queremos viver da m?sica", afirma Rafael.

Longo Caminho

Foto de Pablo A banda tamb?m j? viveu momentos fora da cidade. Tocaram na regi?o e tamb?m no Rio de Janeiro. Para eles, ? muito dif?cil crescer em Juiz de Fora. "Aqui tem muita peixada, pois o mercado ? muito fechado. Os donos de bares s? fecham com os amigos", explica Rafael. "A gente tem que ir, conversar, pedir uma oportunidade. Se conseguimos tocar ? muito bom e tocar de novo ? sinal de que eles gostaram", completa o vocalista (foto ao lado).

Para tocar fora da cidade, a divulga??o foi no boca-a-boca e eles n?o desperdi?aram a oportunidade. "Conhecemos uma pessoa, que conhece outra e acaba fazendo o contato. Assim, acabamos chegando a outras cidades".

O in?cio

Atrav?s de um amigo em comum, Pablo e Rafael se conheceram. "O Pablo participou da grava??o de CD, tocando guitarra. Vi que ele gostava e ent?o chamei para tocar comigo", lembra Rafael.

Foto de Rafael Este encontro aconteceu h? quatro anos, mas a experi?ncia de cada um vem de longa data. "J? t?nhamos uma experi?ncia de dez anos cada um", conta Pablo. Rafael come?ou tocando pagode. "Tocava pandeiro em grupo e comecei assim por achar que era mais f?cil. Esse estilo n?o tem nada a ver comigo", diz o percussionista (foto ao lado).

E o pagode n?o tinha nada a ver s? com Rafael, que houve Pink Floyd e Beatles. Pablo tem o heavy metal como estilo de m?sica que faz sua cabe?a. Mas mesmo assim, eles tocam todos os estilos.

Quem ouve a hist?ria da banda acha que os dois foram ligados em m?sica desde pequenos. Mas n?o foi assim. Rafael come?ou a tocar com 16 anos. "Fiz aulas com o Jo?ozinho da percuss?o toco um pouco de bateria", conta. J? Pablo, teve aula de piano desde os seis anos de idade e entrou na m?sica com for?a total aos 14 anos. Ele toca viol?o e guitarra e j? foi integrante da banda Hakunna.

Para o futuro, al?m de crescer, os dois pretendem colocar um baixista na supers?nico. "Assim, vamos conseguir fazer um pouco mais de barulho", completa.