BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - De olho na própria eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende dedicar atenção especial ao aliado Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao Governo de São Paulo.
A presença do ex-ministro da Infraestrutura no segundo turno é considerada vital para garantir a vitória do atual presidente da República, e o crescimento do governador Rodrigo Garcia (PSDB) em algumas pesquisas acendeu um alerta na campanha.
Pela estratégia desenhada por auxiliares de Bolsonaro, a principal meta nesses dois meses para alcançar a reeleição é focar em recuperar o voto do chamando "bolsonarista arrependido", em especial nos maiores colégios eleitorais do Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
No Rio, o governador Cláudio Castro (PL) lidera as pesquisas e é considerado altamente improvável que ele não vá para o segundo turno. Já em Minas, embora o candidato oficial do presidente seja Carlos Viana (PL), há uma expectativa que na segunda etapa da eleição, pressionado, o governador Romeu Zema (Novo) possa servir como palanque no estado.
Por isso, a palavra de ordem no QG bolsonarista é não poupar esforços em alavancar o candidato do Republicanos e evitar que Rodrigo Garcia o ultrapasse.
O primeiro debate na TV da eleição para o Governo de São Paulo opôs os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas, Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB), e teve trocas de acusações sobre histórico de atuação e padrinhos políticos.
Promovido pela Band neste domingo (7), o programa combinou discussões sobre questões estaduais e tentativas de associação aos favoritos da corrida presidencial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro -aliados, respectivamente, de Haddad e Tarcísio.
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