SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil registrou 213 mortes por Covid e 21.920 casos nesta terça-feira (16). Com isso o país chega a 681.828 vidas perdidas e a 34.199.057 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
A média móvel de mortes voltou a ficar abaixo de 200, após 50 dias. Ela agora é de 176, redução de 16% em relação ao dado de duas semanas atrás. A última vez em que a média esteve menor do que 200 óbitos diários foi em 27 de junho, quando era de 198.
A média de casos permanece em queda e agora é de 19.058 infecções por dia. Trata-se de uma redução de 39%, também em relação a duas semanas antes. É a primeira vez que a média fica abaixo de 20 mil desde 26 de maio, quando era de 17.313.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Ao todo, 180.406.825 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 169.669.785 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 83,98% da população com a 1ª dose e 78,98% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 101.300.184 pessoas já tomaram a terceira dose e 26.414.398 a quarta.
O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. Com a ampliação da faixa etária que pode receber a vacina contra a Covid, o consórcio agora apresenta a população de 3 a 11 anos imunizada. Nessa faixa, a fatia parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 51,92% e a que recebeu a segunda dose é de 34,48%.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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