SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério Público de São Paulo realizou nesta terça (23) uma operação contra um suposto esquema de venda de alvarás para eventos na Subprefeitura da Lapa, na zona oeste de São Paulo. Duas pessoas foram presas temporariamente.
Agentes do Gedec (Grupo de Atuação Especial de Repressão a Delitos Econômicos) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpriram quatro mandados de busca e apreensão.
Além da sede da subprefeitura, as buscas foram feitas em três residências no Tatuapé, na Penha e na Lapa, onde foram apreendidos mais de R$ 30 mil e US$ 12 mil (cerca de R$ 62 mil) em dinheiro.
Investigações da operação, chamada Vesúvio, indicaram a suposta exigência de vantagens indevidas para a expedição de alvarás de autorização para eventos na área abrangida pela repartição, sobretudo no bairro da Pompeia.
A denúncia foi feita pelo vereador Delegado Palumbo (MDB) no último mês de abril. À época, o próprio Palumbo efetuou a prisão em flagrante de uma funcionária da subprefeitura que supostamente recebia pagamento de um comerciante.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirma que colabora com as investigações desde a prisão da funcionária, que foi "imediatamente exonerada da função de confiança".
"A Prefeitura reafirma o seu repúdio a qualquer tipo de irregularidade, lamenta que servidores de carreira se envolvam em atos ilícitos, reitera que a punição será exemplar dentro dos limites da legalidade e se mantém à disposição da polícia e das autoridades competentes", diz o texto divulgado por meio da Controladoria Geral do Município e da Secretaria Municipal das Subprefeituras.
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