SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) assinou um convênio de cooperação científica que permitirá o estudo, pelos próximos cinco anos, do impacto das câmeras corporais usadas por policias militares no estado de SP.

O projeto será realizado em parceria com a USP (Universidade de São Paulo), a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Com R$ 18,6 milhões em recursos, o convênio tem como objetivo desenvolver ferramentas de inteligência artificial para "aprimorar a capacidade das polícias em prevenir e controlar o crime e a violência" e permitirá acesso às gravações dos equipamentos usados pelos PMs.

A Fapesp e a FGV serão responsáveis pelo aporte de recursos financeiros do projeto.

Os pesquisadores irão coletar, tratar e organizar bases de dados sobre ocorrências criminais e atuação policial, conduzir estudos de programas de segurança pública e desenvolver algoritmos para identificar padrões de locais, pessoas e comportamentos criminais.

"As câmeras corporais vieram para ficar", afirma o secretário da SSP, o general João Camilo Pires de Campos.

E segue: "Elas documentam a legitimidade do trabalho dos policiais, são uma nova ferramenta para os comandantes melhorarem o desempenho da tropa, produzem provas para o sistema de justiça, além de contribuírem para reduzir a letalidade policial e as mortes em serviço."


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