Brasil chega a 684 mil mortes por Covid

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil chegou a 684.029 mortes por Covid desde o início da pandemia. Nesta quarta-feira (31), foram registrados 115 óbitos e 61.085 casos da doença. O país chegou também a 34.472.679 pessoas infectadas desde 2020.

O número mais elevado de infecções, nesta quarta, deve-se a uma mudança na fonte usada pelo consórcio para os dados do Rio Grande do Norte.

A média de mortes permanece em queda e agora é de 128 por dia, redução de 28% em relação ao dado de duas semanas atrás.

Já a média móvel de casos teve um aumento (também devido à mudança feita pelo consórcio relacionada ao Rio Grande do Norte) e agora é de 20.838.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Ao todo, 180.774.755 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 170.132.261 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 84,15% da população com a 1ª dose e 79,19% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 102.524.180 pessoas já tomaram a terceira dose e 28.098.232 a quarta.

O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. Com a ampliação da faixa etária que pode receber a vacina contra a Covid, o consórcio agora apresenta a população de 3 a 11 anos imunizada. Nessa faixa, a fatia parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 52,71% e a que recebeu a segunda dose é de 35,24%.

Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.