SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cidade de São Paulo registrou em agosto a maior quantidade de furtos para esse mês desde 2001, início da série histórica do governo paulista. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública nesta segunda (26).

No mês passado, foram contabilizados 20.662 casos, 22% a mais em relação a agosto de 2021 (16.995), quando a capital ainda sentia os reflexos da pandemia, com número menor de pessoas circulando nas ruas devido a algumas restrições.

Em comparação a agosto de 2019 (18.647), período pré-Covid, o aumento foi de 11%.

Este ano tem seguido uma linha crescente nos registros de furto na cidade, com os meses de março, maio, junho e julho superando a casa de 20 mil ocorrências mensais.

A alta nos índices criminais ligou o sinal de alerta na cúpula de segurança paulista que, no mês de maio, implantou a Operação Sufoco, com um maior número de policiais nas ruas, além das trocas nos comandos das Polícias Civil e Militar, anunciada dias antes.

Segundo os dados divulgados pela SSP, a maior concentração dos crimes de furto em agosto ocorreu na região central.

Somente o 1° DP (Sé) foi responsável por 1.027 ocorrências, seguido do 3° DP (Campos Elíseos), com 877 casos. A terceira colocação na lista ficou com o 12° DP, no Pari, com 774 notificações.

Assim como os furtos, os roubos registraram alta em agosto. Mesmo que de uma forma mais tímida, foram 12.517 ocorrências neste ano contra 11.105 em igual período de 2021. Em agosto de 2019, a SSP havia anotado 12.258 casos.

Os números de roubo e furto em São Paulo podem ser maiores, devido à subnotificação, já que muitas das vítimas evitam registrar boletins de ocorrência.


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