RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Estudantes do Colégio Souza Marques, na zona norte do Rio, tiveram que sentar no chão para se proteger de um intenso tiroteio entre policiais militares e criminosos no bairro do Campinho nesta quarta (5).

Uma imagem que circula nas redes sociais mostra os alunos abaixados no corredor da unidade. Ninguém ficou ferido.

Segundo os relatos, a troca de tiros começou por volta das 10h30 e durou cerca de uma hora. A instituição disse que as turmas foram liberadas, por segurança, conforme os disparos diminuíam. À tarde, as aulas ocorreram remotamente.

Os alunos da Faculdade Souza Marques, que fica no mesmo anexo, também foram liberados. A direção da unidade comunicou que as aulas vão ocorrer normalmente, de forma presencial, nesta quinta-feira (6).

Já a Secretaria Municipal de Educação do Rio disse que as escolas municipais da região não foram afetadas pelo tiroteio.

De acordo com a Polícia Militar, agentes do 9º BPM (Rocha Miranda) estavam em patrulhamento nas proximidades da área de mata do bairro de Campinho, quando criminosos armados atiraram contra eles e um confronto foi iniciado. Ainda segundo a PM, a situação encontra-se estabilizada, sem ocorrências de prisão, apreensão ou relatos de feridos. Mas o policiamento foi reforçado na região.

Nas redes sociais, moradores relataram que os tiroteios estão cada vez mais frequentes no local. Desde janeiro deste ano, a região passou a ser alvo de conflito entre milicianos e traficantes.

Um levantamento do Instituto Fogo Cruzado divulgado nesta quarta-feira (5), apontou que, somente em setembro, foram 15 confrontos armados na região que fica entre os bairros Campinho e Cascadura. Neste período, ao menos quatro pessoas foram baleadas. Duas delas morreram e as outras ficaram feridas.


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