BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A DPU (Defensoria Pública da União) foi a única instituição autônoma a ficar de fora do esforço concentrado do Senado nesta semana para as sabatinas de autoridades.
Interlocutores do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmam que o adiamento da sabatina não foi casual. Como o posto só fica vago em janeiro, a intenção é que o futuro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possa participar da escolha.
Sem previsão de novo esforço para votações até o fim deste ano, o receio de integrantes da Defensoria é que o órgão fique sem comando a partir do dia 19 de janeiro, quando se encerra o mandato do defensor público-geral federal, Daniel Macedo. Com o recesso branco em janeiro, novas sabatinas podem acabar ocorrendo só na próxima legislatura, que começa em fevereiro.
Caso isso ocorra, pode afetar projetos e ações em curso, colocando a instituição em situação de indefinição.
Bolsonaro indicou no último dia 11, a menos de dois meses do fim de seu mandato, Daniel Macedo para mais um mandato de dois anos como titular da Defensoria Pública da União.
O presidente escolheu o mais votado na lista tríplice da DPU (Defensoria Pública da União). Macedo, atual defensor público-geral federal, teve 507 votos, o equivalente a 75% do total, a maior margem da história da categoria.
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