SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outras autoridades políticas se manifestaram nas redes sociais em solidariedade às vítimas do atentado ocorrido na manhã desta sexta-feira (25) em Aracruz, no Espírito Santo. Um atirador ainda não identificado invadiu duas escolas e disparou contra alunos e professores. Foram confirmados ao menos 3 mortos e 11 feridos até agora, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
No Twitter, Lula disse ter tomado conhecimento do caso "com tristeza". "Minha solidariedade aos familiares das vítimas dessa tragédia absurda", escreveu, e prestou apoio ao governador Renato Casagrande (PSB) "na apuração do caso e amparo para as comunidades das duas escolas atingidas".
O próprio governador foi um dos primeiros a se manifestar sobre o caso e escreveu que acompanha "de perto" o trabalho das forças de segurança.
O autor dos disparos fugiu de carro e ainda não foi localizado ou identificado. Ele agiu usando roupas camufladas e um capuz. Até o momento, dois suspeitos foram descartados de envolvimento no crime -um adolescente de 16 anos, que estuda em um dos colégios, e um motorista que chegou a ser detido no fim da manhã de hoje.
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) também lamentou o atentado. "Consternado com os ataques ocorridos nas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, manifesto minha solidariedade às comunidades escolares, às famílias e aos amigos das vítimas", escreveu.
Flávio Dino (PSB), ex-governador do Maranhão e integrante da equipe de transição de Lula, expressou "profunda solidariedade às famílias das vítimas dos ataques".
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) e o ex-governador capixaba Paulo Artung (MDB) também foram às redes para se manifestarem sobre o caso. "Os culpados não ficarão impunes", escreveu o senador. "Meus pensamentos e minhas orações estão com toda a comunidade de Aracruz", completou Artung.
O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que "o resultado da cultura de violência disseminada por quem defende uma sociedade armada até os dentes".
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) também comentou sobre o armamentismo no país. "A tragédia lamentável de Aracruz (ES), com 3 mortes e 11 feridos, é mais um capítulo do governo que adotou a agenda da morte e o armamentismo", escreveu.
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