SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A casa do suspeito de matar a adolescente Luana Marcelo Alves, 12, tinha traços de sangue e sêmen, segundo a Polícia Civil de Goiás. O corpo da garota foi encontrado no imóvel na manhã de segunda (29), dois dias depois de ela sumir ao sair de uma padaria nos arredores de sua casa, em Goiânia (GO).

Os restos mortais da estudante foram enterrados no quintal da casa alugada pelo suspeito, no mesmo bairro em que Luana morava. O homem estava presente na residência durante as buscas que localizaram a menina e confessou aos policiais ter matado a criança, negando, por outro lado, tê-la estuprado.

Segundo a delegada Caroline Borges, responsável pela investigação, o sêmen e o sangue encontrados na casa do homem serão comparados com o material encontrado no corpo de Luana e com o DNA do suspeito.

"Um perito confirmou a presença, o laudo foi positivo com o luminol. Há muito sangue e esperma na casa, mas a gente depende de outros laudos periciais, como o confronto do material coletado no corpo (da vítima) com o do autor. O Instituto de Criminalística está muito empenhado na feitura desses laudos e dizem que irão nos encaminhar o mais rápido possível", declarou a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente em uma entrevista transmitida pela TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás.

O suspeito, de 31 anos, continua preso. A reportagem busca a defesa do homem, que não possuía advogado constituído nos últimos dias, segundo a polícia

O corpo de Luana está sendo velado desde e madrugada desta sexta (2) em uma igreja na capital goiana e deve ser sepultado nesta sexta a tarde às 16h20.


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