SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Instituto Tecnológico Vale e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) se juntaram para desenvolver pesquisas genéticas de plantas, especialmente na Amazônia, para que elas sobrevivam à seca, por exemplo.

A parceria, que prevê treinamento de técnicos de ambos os institutos, será anunciada durante a COP15 (Conferência de Biodiversidade da ONU), nesta sexta-feira (9), em Montreal (Canadá).

Chamado DNA Ambiental, o projeto pretende ainda buscar formas de conhecer e preservar espécies em extinção e exóticas dos biomas brasileiros. Outro objetivo será identificar espécies que possam gerar renda aos agricultores envolvidos em projetos de bioeconomia, particularmente na região amazônica.

Serão investidos R$ 111 milhões em pesquisas nas unidades de conservação sob responsabilidade do ICMBio em todo o país. Segundo o instituto da Vale, algumas espécies já vêm tendo seu genoma sequenciado, como o gavião real (Harpia) e a onça pintada ?elas também integrarão o projeto.


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