SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Tores, respondeu nesta quinta-feira (5) críticas feitas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), sobre o tempo de análise para a aprovação de fármacos e equipamentos médicos.
O ministro disse na segunda-feira (2) que "travas" na agência atrasam investimentos no país. "Às vezes o equipamento ou o remédio estão autorizados na Europa, nos EUA e a Anvisa, às vezes, leva dois ou três anos para analisar", disparou Rui Costa.
"Não tivemos ainda a oportunidade de conversar, acho que isso ainda será feito no momento apropriado. Quero ter a oportunidade de explicar para o ministro que se tivermos um quadro adequado de servidores, as análises podem ser feitas de forma mas rápida", rebateu Barra Torres.
Barra Torres levou ao gabinete da transição ainda no ano passado o pedido para a realização de um concurso que recomponha os quadros da agência. A Anvisa conta com 1,6 mil funcionários, sendo que 600 já possuem 30 anos de serviço e já podem se aposentar. As estimativas apontam para a necessidade de ao menos um quarto do efetivo atual para garantir as condições necessárias para atender a demanda.
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