SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O velório de Dierson Gomes da Silva, 50, foi realizado neste sábado (7), no cemitério do Pechincha, no Rio, mesmo dia em que Jonathan Ribeiro, um de seus filhos, completa 26 anos.
O catador de recicláveis foi morto na manhã de quinta-feira (5) depois que policiais "confundiram" um pedaço de madeira que ele carregava com um fuzil, durante uma operação na Cidade de Deus. Silva estava no quintal de casa quando foi atingido por tiros.
"Eu sinto dor, não sei explicar a dor que sinto. Tudo que um filho espera é passar o aniversário com os pais. E tiraram isso de mim, mataram meu pai por um pedaço de madeira", disse Jonathan Ribeiro, em entrevista ao jornal Extra.
Jefferson Ribeiro, 30, filho mais velho de Dierson também falou sobre a tragédia. "Meu pai era uma pessoa muito tranquila, vivia brincando com todos. Eu não consigo mais dormir, porque ele não está mais por lá com a gente. Fizeram uma covardia dessas com um homem que nunca teve envolvimento nenhum. Ele ainda estava de costas", disse.
No dia da morte, a PM disse que o pedaço de madeira "aparentava ser um fuzil, pendurado em uma bandoleira" e que o caso será investigado internamente.
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