SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Os três policiais rodoviários federais denunciados pela morte de Genivaldo de Jesus Santos serão levados a júri popular pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. A decisão atende a um pedido do MPF (Ministério Público Federal).

A Justiça rejeitou, no entanto, a denúncia feita pela Procuradoria por abuso de autoridade, mas manteve a prisão preventiva de William de Barros Noia, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e Kleber Freitas.

A prisão preventiva foi determinada pela Justiça Federal no dia 13 de outubro do ano passado e executada no dia seguinte.

MORTO EM ABORDAGEM DA PRF

Genivaldo foi morto por asfixia causada por gases tóxicos após ser colocado no porta-malas de uma viatura no dia 25 de maio de 2022, durante uma abordagem da PRF em Ubaúba, litoral sul de Sergipe.

Ainda de acordo com o MPF, os procuradores da República responsáveis pelo caso avaliam se irão recorrer da decisão sobre abuso de autoridade. A data do julgamento ainda não foi determinada pela Justiça Federal.


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