SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Está muito decepcionante. Por enquanto, não vendemos praticamente nada", disse André Luís de Oliveira, 50, que veio da Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, para conseguir um dinheiro extra vendendo bebidas e refrigerantes no pré-Carnaval paulistano.
O público muito aquém do esperado no Bloco da Favorita, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, frustrou ambulantes neste sábado (11).
O bloco de funk, que costuma atrair grande público no Rio de Janeiro, desfila na rua Laguna. Visualmente, a impressão é a de que há mais ambulantes do que público acompanhando o desfile.
A chuva forte que começou pouco depois no início da tarde também afugentava os foliões em outras regiões da cidade que recebem desfiles de blocos.
Todos os vendedores são cadastrados e os preços são tabelados. Duas latas de cervejas custam a partir de R$ 10.
"Quando foi na Berrini [avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, também na zona sul] em 2019 e 2020, antes da pandemia, foi muita gente. Tinham também muitos vendedores, mas conseguíamos vender bastante porque era uma multidão", afirmou Oliveira.
"Ainda não vendemos nada. Esperávamos mais gente. Estamos na esperança que à tarde melhore", disse a ambulante Jessica Sales, 25.
No final da manhã, o cantor paraibano Chico César abriu os festejos no Ibirapuera e também fez sua apresentação sob uma garoa que logo virou chuva e acabou azedando o clima de abertura do Carnaval de rua de São Paulo. A apresentação contou com uma participação ligeira do maranhense Zeca Baleiro.
Na avenida Luiz Dumont Villares, na zona norte, nem o trio elétrico havia aparecido até o início da tarde. Apenas policiais militares e vendedores ambulantes estavam no local.
Ao todo, a cidade tem 113 desfiles de blocos programados para este sábado (11) e outros 82 para domingo (12). Veja a programação completa aqui.
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