RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Na tarde desta segunda-feira (20) o bloco Não Monogamia Gostoso Demais arrastou foliões pelo bairro da Gamboa, centro do Rio de Janeiro. Ao som de marchinhas de carnaval, o que não faltou foi beijo na boca de casais adeptos do poliamor.
A estudante de microbiologia, Carolina Jardim, 21, acredita que relacionamento fechado gera insegurança e que o poliamor abre espaco para conversa. A estudante namora há 2 meses com Caio Rachid, 40, professor de Microbologia.
"A gente não acredita que quando a pessoa namora, ela não olha para outra pessoa. Isso é mentira e não existe! Ele vai olhar para outras meninas e eu também, porque nos interessamos. Entre a gente tudo é dialogado e isso é melhor que ficar escondendo", comentou Jardim.
Para Armando Henrique, 25, o poliamor precisa de regras bem claras e tem que acontecer na melhor fase do relacionamento e não para "salvar" a relação. Para ele, autoestima é fundamental aos adeptos.
"A minha experiência foi complexa. O cara beijou uma pessoa no dia do nosso casamento e ele quis abrir o relacionamento para aliviar a situação. E não deu certo! Gerou uma competição de quem pega mais e, no fim, nos machucamos", lamentou.
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