A Justiça bloqueou cerca de R$ 10 milhões em bens de acusados de tráfico internacional de armas de uso restrito. A Operação Conexão Guarani foi realizada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (2), no Paraná e na Bahia, e conta com a colaboração das agências policiais internacionais dos Estados Unidos e de Portugal.

Os agentes da PF cumprem seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Foz do Iguaçu, Porto Seguro e Feira de Santana. Além do tráfico internacional de armas, a operação tem como finalidade desarticular um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

As medidas judiciais foram deferidas pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A carga clandestina teria vindo em um avião que partiu de Miami, nos Estados Unidos, e faria uma parada em um aeroporto paraguaio antes de chegar ao Rio de Janeiro, onde os fuzis seriam vendidos ilegalmente a facções criminosas. Para enganar a fiscalização, os investigados registraram o conteúdo da carga como algo diferente do que era transportado, assim como atribuíram a propriedade da carga a um "laranja" que não sabia do esquema, segundo a PF.

Participaram das investigações a Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições (Ficta), composta por integrantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública e supervisionada pelo Serviço de Repressão ao Tráfico de Armas da Polícia Federal; a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations - HSI) da Embaixada dos Estados Unidos e adidos da Polícia Federal no Paraguai, entre outras entidades nacionais e internacionais.

A investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico Internacional de Armas (Delapat) teve início após a divulgação, pela imprensa paraguaia, de uma apreensão de carga com cerca de 180 fuzis desmontados no Aeroporto Internacional Guaraní, na região metropolitana de Cidade do Leste, Paraguai, em 18 de março de 2020.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de armas, comércio ilegal de armas de fogo, organização criminosa transnacional, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

* Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

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<div class="fonte">Terça-feira, 16 de abril de 2019, atualizada às 10h</div> <h1 class="nota">PF e MPF deflagram operações para combater fraudes praticados contra a Caixa Econômica Federal <br></h1> <div id="reporter">Da redação<br></div> <div class="a_dir" style="width: 470px;"><img src="foto.jpg" class="foto" caption="false" width="470" height="353"></div> <p>A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagram, nesta terça-feira, 16 de abril, a "Operação Prados" e "Operação American Dream 2" para apurar fraudes bancárias contra a Caixa Econômica Federal. "O objetivo é desarticular associações criminosas", diz a nota.</p> <p>O grupo investigado, formado por um contador e por jovens empresários de Juiz de Fora, valia-se da montagem de documentos falsos para criar empresas fictícias em nome de "fantasmas" e abrir contas bancárias em diversas instituições financeiras, inclusive na Caixa, para obter empréstimos pessoais e empresarias.</p> <p>Durante as apurações, foi verificado que um mesmo investigado estava utilizando cinco números de CPF diferentes, com pequenas variações de seus dados pessoais, para obter empréstimos bancários que não foram quitados.</p> <p>Ao todo, são cumpridos 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª vara Federal de Juiz de Fora, sendo 13 em Juiz de Fora, um em Brasília e um em Fortaleza, bem como medidas de quebra de sigilo bancário, para apurar o valor total do prejuízo causado às instituições financeiras.</p> <p>O nome da operação Prados, faz referência ao sobrenome mais utilizado pelos fraudadores. "Já a American Dream 2, consiste no desdobramento de outra operação do mesmo nome, desencadeada em 20 de outubro de 2015, que consiste em responsabilizar cinco integrantes não identificados na primeira fase da investigação, dentre eles, dois empregados da Caixa, sendo um de Brasília (DF) e outro de Fortaleza (CE), suspeitos de vazar dados de correntistas para os membros da quadrilha incumbidos de operacionalizar a clonagem de cartões de crédito".</p> <p>Em breve, mais informações.</p> - PF

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